quarta-feira, 27 de abril de 2011

Laços eternos


Independente de como as encontramos, se por acaso, se combinado, se escolhido. Os laços maternos não se rompem. Os ensinamentos maternos não se perdem.
E, dificilmente não faremos algo bem parecido ou idêntico aquilo que nelas criticamos. 

terça-feira, 26 de abril de 2011

O clube da Felicidade e da Sorte


Oito mulheres. 
Duas gerações.

Quatro mães. Quatro filhas. 

Oito histórias.
Duas pátrias.

Uma esperança.

Liberdade.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O que é nosso?


Diante de histórias impressionantes a que me tocou de uma maneira marcante foi a de An-Mei e Rose, mãe e filha que trouxeram em si a semente de uma geração, apesar da enorme distância entre elas.

Doar-se demais é não se dar o devido valor, temos que nos colocar. Temos que ser em um relacionamento. Isso é o que nos faz chamarmos de RELACIONAMENTO.  Tem que existir dois. A passividade faz com que a relação vire um monólogo, e ninguém quer relacionar-se para se sentir único.
Essa parte do filme retrata bem isso:

Você é como minha mãe. Nunca sabe o seu próprio valor. Até que seja tarde demais.
Imagem: Google
Eu lhe conto essa história porque fui criada à maneira chinesa. Foi-me ensinado a nunca desejar nada, engolir miséria alheia e para absorver minhas próprias amarguras. E apesar de eu ter ensinado a minha filha o oposto, ainda assim ela se tornou do mesmo modo. Talvez porque ela seja minha filha, uma menina. E eu sou filha da minha mãe e nasci uma menina. Todas nós como degraus de uma escada, uma após a outra, degrau acima, degrau abaixo, mas no final indo para o mesmo caminho.
Mas, não, assim não pode ser. Isso que você faz, é não saber o seu valor próprio. Isso não começou com você.
An-Mei falando para a sua filha Rose

sexta-feira, 15 de abril de 2011

[...]

Um cisne era um pato que esticou seu pescoço na esperança de se tornar um ganso, e agora veja - ficou muito bonito para se comer”. 

De O clube da felicidade e da sorte.

domingo, 10 de abril de 2011

O Clube no Faultless

Foto: Anna Flávia

O Grupo Café com Leitura se reuniu no último sábado com todas as integrantes presentes. O encontro ocorreu no Café Faultless em Boa Viagem. Depois de uma saga para encontrar um lugar legal, finalmente achamos. Em um ambiente muito agradável, discutimos sobre o filme “O Clube da Felicidade e da Sorte” do diretor Wayne Wang, baseado no livro homônimo da autora Amy Tan. Uma discussão coordenada por Bárbara, que indicou o filme. Todas concordaram que o filme é muito intenso. Com uma narração singular, na qual histórias se entrelaçam e emocionam, nós nos colocamos diante de diversos sentimentos. Umas falando mais e outras quase nada, ou nada, mas todas se colocaram. E certamente se emocionaram, e se enxergaram, em alguma das histórias relatadas no filme.
Foi intenso. Foi verdadeiro. Foi inteiro.
De verdade, foi um encontro.



Próximo encontro: Dia: 30/04/11
Tema: Cinema e Literatura
Livro: o filme "A menina no país das maravilhas" de Daniel Barnz e o livro "Alice no país das maravilhas" de Lewis Carroll
Indicação: Glenda

sábado, 2 de abril de 2011

E essa tal felicidade?

Imagem: Google
A pergunta que ficou depois da leitura... Felicidade conjugal existe?

Bem felicidade é um momento efêmero valorizado.
O que conta é a valorização.
Por muito tempo Macha valorizou aquela felicidade que ela julgará ser a única existente. Nesse caso a valorização lhe trouxe tristeza, pois não mais a tinha, se instalou a melancolia. Mas depois de uma catarse, ela percebe que a felicidade sempre estará ali, basta valorizá-la.

Porque não somos sempre felizes? 

Não sabemos valorizar o que nos faz bem?

Bem... o texto é muito bom. 
Leve e tranquilo! 
Diferente do meu pré-conceito com escritores russos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Felicidade se conjuga?



Definitivamente não. Felicidade é substância abstrata que sentimos sozinho. Compartilhamos nosso bom humor, nosso brilho, nossa empolgação, mas o que sentimos, só nós sabemos. O casal não consegue unir sua felicidade, entretanto compartilham (talvez pra sempre) tudo que é consequência da presença ou da ausência desse estado de graça dentro de si.
Lemos tantos contos de fadas enquanto somos criança, mas só depois de adulto alcançamos o entendimento da expressão "e viveram felizes para sempre..." E, nesta obra, Tolstói o traduziu perfeitamente com este trecho:

"A partir daquele dia, terminou meu romance com meu marido. O antigo sentimento tornou-se uma recordação preciosa, mas impossível de renascer. Um novo sentimento de amor aos meus filhos e ao pai deles, deu início a uma nova vida feliz, mas diferente, que ainda estou começando a viver."
(Tolstói - A felicidade conjugal)