segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Voltaremos em breve!

Doces, cafés e chai com Clarice, no Dalena

No último dia 14 de setembro, aconteceu o encontro mensal do CCL, e realizou-se novamente no Dalena, na Rosa e Silva. O ambiente agradável ajuda as discussões a acontecerem num clima ameno. Pra colaborar com a conversa o ambiente estava silencioso e tranquilo. Ana Carla e Glenda Carla entre a discussão sobre algum conto ou a leitura sobre algum fragmento se deliciavam com as maravilhosas tortas, os saborosos cafés e o peculiar sabor do chai. Clarice Lispector foi uma companhia à altura. O livro A Via Crucis do Corpo foi minuciosamente discutido quase que conto a conto. Em estilo bem diferente da sua subjetividade padrão, Clarice mostrou uma perspectiva de sua pena que será mais adiante discutida nos textos individuais. Vale a pena conferir!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

As palavras dos mudos


Pra escrever sobre Balé Ralé de Marcelino Freire, me lembrei imediatamente do título de um dos livros de contos do escritor Peruano Julio Ramón Ribeyro: "A palavra do mudo". Nunca cheguei a ler  tal livro, na verdade ainda não li nada sobre o autor, que está, inclusive, na minha lista pra ser um dos indicados pro CCL, por ser considerado um dos melhores contistas da literatura latinoamericana da geração de 50. Tá na fila.

Enfim, voltando ao foco da escrita, a leitura de Marcelino me deixou entusiasmada mesmo antes de começar. Ouvi falar sobre ele e já simpatizei de cara. Primeiro: o cara é pernambucano (Um Leão do Norte tende a exaltar seus iguais); segundo: assisti a um vídeo do youtube de um show lindo de Fabiana Cozza (uma lindeza de apresentação de ambos), quando Marcelino recita algumas passagens; terceiro, e mais importante, ouvi algumas pessoas BEM sectárias criticando o conjunto da obra. Pronto!!! Prato cheio!!!! Definitivamente decidi minha indicação.

Em Balé Ralé Marcelino presta um serviço de utilidade pública. Marcelino, que não é homem público, nem ordenador de despesas, em suas limitações de cidadão comum, mero homem das folhas, canetas e telas de computadores, presta um serviço aos que mal tem voz. Aos mudos compulsórios.

Balé Ralé é um show sob o ponto de vista da perspectiva socialista e libertária. Marcelino se faz voz das minorias excluídas desse nosso Brasil. Marcelino oportuniza aos tiranizados de toda ordem verem enfim refletidos, registradas e divulgadas, histórias lugar comum. Suas histórias, as histórias pejorativas, escandalosas, indignas de serem registradas pelos nobres indicados à Academia Brasileira de Letras.

E aos que se incomodam com o linguajar puro, real e vivo dos personagens, eu quase percebo Marcelino rindo enquanto escreve cada palavra ultrajante dos seus personagens. Penso que ele ri feliz em poder homenagear a cada um dos bocas-sujas brasileiros, dizendo a cada um deles que não se envergonha do que escreve, porque escreve ao seu modo, desnudando toda a maquiagem literária que os grandes gramáticos e nobres da corte das letras brasileiras tanto apreciam.

Viva as muitas lágrimas que rolam ou se afogam dentro de cada oprimido da nossa história!

Viva a coragem e a arte arrojada de Marcelino!

Viva a linguística!

Novamente tenho que repetir o que já muitas vezes falei em outras avaliações: é um autor pra ser relido. Espero que haja outras oportunidades!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Um divertido café com Marcelino Freire


Não, infelizmente,  Marcelino não estava presente em nosso café. Mas seus contos, de escrita peculiar, nos envolveram e serviram de pano de fundo para o delicioso encontro do café com leitura. 
No último dia 3, nos reunimos no café São Braz do shopping Recife, tomamos chocolate e nos deliciamos com o humor do escritor contemporâneo em seu livro Balé Ralé. A obra possui 18 contos que tratam de temas que vão desde prostituição à pedofilia de maneira inteligente, bem humorada e perspicaz. 
                       As risadas correram soltas!


Para o próximo encontro, temos a seguinte indicação: 
Livro: A via crucis do corpo - Clarice Lispector 

Para 14.09.2013 

domingo, 30 de junho de 2013

Vidas que não são

Vida:
  1. Duração das coisas.
  2. Existência. 
  3. União da alma com o corpo. 
  4. Espaço de tempo compreendido entre o nascimento e a morte do ser humano.
  5. Maneira de viver no tocante à fortuna ou desgraça de uma pessoa ou às comodidades ou incomodidades com que vive
  6. Alimentação, subsistência, sustento, passadio. 
  7. Condições para viver e durar; vitalidade. 
  8. Princípio de existência de força; condições de bem-estar, vigor, energia, progresso. 
  9. Expressão viva e animada, animação, entusiasmo. 
  10. Causa, origem. 
  11. Sustentáculo, apoio principal, fundamento, essência


Ainda há tantas perspectivas pra definições... E são tantos os adjetivos pra casar. Graciliano focou nas secas.

Livro impactante! Ao meu agrado, como são todas as boas histórias que não se esquecem de fazer boas leituras sociais.

No caso de Vidas Secas a leitura é crítica. Criticamente comovedora, instigante como toda trama. Faz o coração bater em compasso oprimido. E o coração apertou tanto que houve capítulos que não reuni condições de vivenciar, como o da morte de Baleia.

Como nordestina conhecedora da realidade da seca através das minhas histórias familiares agrestinas - tanto as contadas como as presenciadas-, ler Graciliano foi perceber o quanto as telas desenhadas nas suas linhas eram vivas, apesar de secas. Como era condizente, pertinente e real aquilo tudo.Como eram os personagens fortes, apesar de fracos. 

As vivências são distantes da realidade metropolitana dos muitos leitores que já degustaram o cheiro de poeira seca do sertão desenhado por Graciliano, mas duvido muito que alguém que chegue a última página possa dizer que o coração não descompassou.

Sinhá Vitória, Fabiano, Baleia, os meninos, o céu, a poeira, a fome, o medo, a ignorância, a opressão, a cidadania inexistente, o sertão sem lei, o trabalho duro, a vida que é mera existência.

Um privilégio a oportunidade dessa leitura.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Em um dia molhado, o CCL discutiu Vidas Secas





No último dia 05 de junho, aconteceu o encontro mensal do café com leitura, no Café Vila Aldeia, em Camaragibe. Foi um agradável dia chuvoso e o ambiente estava silencioso e aconchegante. Ana Carla e Glenda Carla regadas a café, tapioca, sopa e pãozinho se deliciaram intelectual e palatalmente  discutindo a maravilhosa obra de Graciliano ramos, Vidas Secas.

O livro foi minuciosamente dissecado. A leitura foi muito prazerosa para ambas. Graciliano provocativo e as ideias galopantes empolgaram a discussão. As impressões sobre o livro virão em textos na sequência.

O CCL dá uma pausa para as férias em julho e volta na sequência com a próxima indicação:
·         Próximo encontro: 04/08/2013
·         Indicação: Ana Carla
·         Título: Balé Ralé - Marcelino Freire

sábado, 25 de maio de 2013

Deus, o homem, a religião, o amor


Uma leitura inevitavelmente provocativa . Tratar do tema religião sempre me parece uma ousadia, de forma que passo a admirar previamente o autor, independentemente do conteúdo de suas linhas.

No princípio da leitura, não nego certa  má-vontade, quando da passagem do autor pela avaliação da influência de Marx e das ideias materialistas sobre a humanidade. Me pareceu que o autor tentava simplificar e minimizar a importância  das ideias marxistas sobre a humanidade. Mas superei esse desconforto inicial e segui adiante na leitura, pra conseguir ao final avaliar como muito positiva a ousadia do autor.

O passeio histórico que faz, ajuda o leitor a se situar e seguir junto a construção histórica do sentido de muita coisa da perspectiva da questão da religiosidade e das construções das próprias religiões e seu sentido na vida do homem.

A instigante provocação que faz sobre a construção histórica da humanidade e o caminho que a religião percorreu, tendo Deus se humanizado na vida do homem e o homem se divinizado com as mudanças de paradigmas e novos papéis sociais assumidos, foi um arrebatamento ousado e pragmático, que o autor constrói com certo pragmatismo.

Apesar de ser uma leitura um tanto quanto densa, pros leitores menos acostumados ás reflexões filosóficas (eu me enquadro nesse grupo), o autor consegue se fazer entender e oferta um produto interessante e provocativa pros que tem interesse sobre o tema.

terça-feira, 21 de maio de 2013

O Homem Deus



Essa é a segunda temporada do Café com Leitura que tenho o privilégio de participar. Pensei sobre qual livro indicar e acabei por escolher um que queria ler já fazia algum tempo, "O Homem-Deus" do Luc Ferry.

Nosso encontro foi no sábado, dia 04/05 e estivemos presente eu, +Ana Carla e +Glenda. Como sempre, é delicioso encontrar as amigas para conversar sobre o que estamos lendo. O encontro foi super tranquilo e começou meio despretensioso, falamos de muitas coisas até chegarmos no livro. Levantei alguns pontos que julguei que mereciam uma discussão. Ana Carla também colocou suas ideias, a partir do livro, demonstrando que tinha apreciado a leitura e Glenda fez algumas associações interessantes a partir sobretudo do início do livro.

Os posts que nascerão desse livro MERECEM nossa visita!!


Próximo encontro: 01/06
Título: Vidas Secas - Graciliano Ramos

Indicação: Glenda Carla

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O Capibaribe de João Cabral: poesia inteligente do poeta engenheiro



Aos 32 anos de idade não posso, nem devo, me dar ao luxo de ficar me envergonhando por minhas verdades. Ler João Cabral de Melo Neto até então era uma aventura da qual eu ainda não tinha decidido participar.

Nos tempos surubinenses de Colégio do Amparo e Marista Pio XII o nível de estímulo para leituras em minha vida, quase se aproximava de zero. Falo tanto de incentivos e referências domésticas, quanto didático-pedagógicos. Lia o que “dava na telha” e nem sempre a telha ofertava algo de útil.

Tive sorte de ao menos gostar de ler. Claro que o lamento é pelo tempo que perdi com algumas pérolas reprováveis, entretanto, foram essas mesmas leituras que também ajudaram a me construir enquanto ser humano, que me ajudaram a ser quem sou, afinal como diria Ana Carolina “... nem o erro é desperdício, tudo cresce...”

A leitura de O Rio foi um “auto-presente”. Me favoreceu muito a temática do Capibaribe que hoje muito me tem chamado a atenção pela pauta estadual de navegabilidade do mesmo. Eduardo Campos bancando um estudo necessário de implementar rotas alternativas pro transporte público, tem cometido o pecado de fazê-lo de maneira amadora e irresponsável. Em suma, vão dragar o Capibaribe em profundidade suficiente que irá superficializar os grandes depósitos de metal pesado que dormem a longos anos em camadas profundas, provenientes da tamanha poluição acumulada ao longo dos anos.

Então ao saber desse lançamento não tive como não querer muito unir o útil ao agradável: ler pela primeira vez João Cabral de Melo Neto e ter a oportunidade de saber de suas perspectivas sobre o Capibaribe.

Dito isto só me restam agora os elogios. Livro lindo! Poesia peculiar, que emociona com a beleza com a qual ele trabalha as palavras, ilustrando-as, dando contornos e perspectivas bem próprios. Provoca o leitor, a sabedoria do homem, cidadão e poeta que, em profundidade, aborda perspectivas diversas sobre um mesmo tema, sem se tornar cansativo ou repetitivo.

Impossível não registrar com ênfase a emoção de reler (dessa vez por inteiro) Morte e Vida Severina. Muito bom descobrir (mesmo que tardiamente) um autor recifense de tão alto gabarito e maestria. E satisfeita por perceber e reconhecer que a temática da importância do Capibaribe pro nosso estado, apesar de pouco pautada pelos artistas, intelectuais e políticos da atualidade foi profundamente avaliada por um grande homem das letras pernambucanas.

O Rio foi mais que um achado meio que ao acaso, foi uma leitura prazerosa, uma descoberta, uma oportunidade bem feliz de conhecer e compartilhar um pouco da sábia e perspicaz poesia de João Cabral de Melo Neto. Gosto de quero mais!

sábado, 20 de abril de 2013

Às margens do Capibaribe, CCL navegou em O Rio


Sábado 06 de abril, aconteceu o segundo encontro da terceira temporada do CCL. Dessa vez o encontro foi realizado no Kampalla Café, no Paço Alfândega. Em pauta a poesia de João Cabral de Melo Neto com a leitura do novíssimo O Rio, um compilado de poesias que pautam o Capibaribe, suas histórias, geografia e trajetórias. Em O Rio o grupo pôde se deleitar com as leituras de poemas como Morte e Vida Severina, O cão sem plumas e outros poemas.
Ana Carla, Glenda Carla e Martha Perusi, além do agradável encontro, num local confortável e com menu variado, puderam provar crepes, sopas, chocolates, salgados e cafés. A análise de O Rio contou com a leitura de fragmentos de poesias que tocaram e dialogaram com cada uma das presentes, contando com a discussão das entrelinhas propostas por João Cabral.
Na sequência das postagens, seguem as impressões individuais da leitura.

Próximo encontro: 05/05/2013
Título: O Homem-Deus, de Luc Ferry
Indicação: Martha Perussi

terça-feira, 2 de abril de 2013

Sobre o filme Amour

           



          "Não estou no meu melhor momento pra falar de Amor". Foi a resposta que me veio à mente quando fui questionada pela ausência do meu texto aqui no blog. A contra-argumentação foi esta: "não é pra falar de amor é pra falar do filme". 
        Agora estou aqui pensando como excluir um do outro. Evidentemente milhares de leituras ocorrerão porque o filme é surpreendente em diversos aspectos. Eu que me detive ao romantismo, à cumplicidade e ao amor presentes ali.
         De todos os conceitos que já li sobre o amor, que o amor é isso, o amor é aquilo, nenhum me colocou de frente com a dificuldade, com o dia a dia, com a rejeição. Quando se fala de amor, até no amor universal, falamos no equilíbrio, nas condições ideais de temperatura e pressão. E quando há desequilíbrio? E quando o ser amado nem está mais ali, em espírito? Dirão os puristas: "quando há desequilíbrio, não é amor. Não sei. 
     Após a doença de Anne e suas previsíveis consequências, Georges continuou lá e fez tudo do jeito que ela pediu, acredito eu que pensando no bem estar dela e não no dele. Não sabemos a pretensão de Haneke, mas uma coisa é certa: ele conseguiu surpreender com seu recorte de um cotidiano. 
         A forma trágica como George termina com tudo aquilo, me deixou sem palavras. Saí do cinema tentando fazer o exercício de me colocar na mesma condição pra saber o que eu faria. Até hoje não cheguei à conclusão. Mas concordo que houve amor do início ao fim.  

Fonte da imagem: Pense fora da caixa

terça-feira, 19 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

O amor de Georges por Anne


Voltar ao CCL com “Amor” foi muito bom!

Pra iniciar, na parte pragmática da montagem do texto, como subsídio, decidi auto provocar-me buscando o significado teórico da palavra amor. Donde da busca após alguns risos (da definição: tendência ou instinto que aproxima os animais para a reprodução) e algumas irritações (da definição: grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário) acabo me decidindo por levar em conta o que considera o Aurélio Buarque de Holanda Ferreira:

1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa. 3. Inclinação ditada por laços de família. 4. Inclinação sexual forte por outra pessoa. 5. Afeição, amizade, simpatia. 6. O objeto do amor.”

Agora nas caixinhas de som, Mick Hucknall colabora na transpiração com You Make Me Feel Brand New e volto ao filme com o desejo de passar bem longe de qualquer tendência julgadora. 

Penso que Michael Haneke seja um homem bem pragmático. Parecendo não precisar/desejar provocar emoções nos expectadores, abriu mão de recursos como trilha sonora ou enfoque em cenas potencialmente comovedoras, pra retratar objetivamente o drama do casal.

Uma das melhores sacadas do filme, pra mim, foi fazer a inversão mais provável de condição de cuidador, que na regra competiria à mulher, para o Georges, que assumiu o papel de amoroso parceiro, amigo, enfermeiro e companheiro. Outra coisa que ressalto como fundamental é o papel de utilidade pública mesmo. Muito peculiar o trato do diretor com as minúcias sintomatológicas do AVC, as repercussões, os detalhes das limitações cotidianas com o avançar e ampliação do quadro clínico.

Como profissional de saúde, não consigo deixar de lado o olhar sobre os inúmeros desafios e dilemas da arte de cuidar. E ainda instigada pelas inúmeras definições da palavra amor, me permito concluir que sim, Georges amou Anne até o fim, foi ao seu limite físico, emocional e psicológico, vindo a decisão final, ao meu ver, como um aceno de entendimento ao que já solicitava sua companheira.

Tratar eticamente do desenlace final do filme, incluiria contaminações quase que inevitáveis, de cunho e percepções de fé, além de correr o risco de me colocar na condição, que não me compete, de julgadora. Então fecho por aqui. Amor, inevitavelmente um filme que tocou muito, pelas interpretações, em especial de Emmanuelle Riva, com aplausos concomitantes pra maquiagem convincente, pro desinteresse do autor de se utilizar de tantos recursos possíveis pra provocar emoções, que brotaram inevitavelmente quando ele conseguiu talvez o que mais quisesse: fazer a troca. Provocar profundamente o expectador para entrar nos personagens, sentir suas emoções e fraquezas, participar dos seus dilemas, das suas dores e das suas decisões.



domingo, 10 de março de 2013

A volta do CcL com Amor no Fran's Café

Leusa, Glenda, Ana Carla e Lila participaram da reunião
O grupo café com leitura está de volta! Nos reunimos no último sábado, no Frans Café do shopping Rio Mar, para mais uma agradável e deliciosa discussão. O alvo da conversa dessa vez foi o polêmico filme francês Amour, dirigido pelo austríaco Michael Haneke.

O longa retrata a história de Georges e Anne, um casal de aposentados, que davam aulas particulares de música. Eles têm uma filha, que também é artista, mas ela vive com o marido em outro país. Certa feita, Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado. A partir deste momento inicia-se o drama do casal e o desafio de George de cuidar de si e de Anne com todo amor que ele conseguir doar.

A conversa foi agradabilíssima. Quanto ao Frans café, bom atendimento não é o seu forte, pois há muito atraso e descaso com os pedidos. O grupo nem se deu ao trabalho de avaliá-lo. Foi uma infeliz sugestão! Na sequência, teremos os textos individuais a respeito das impressões sobre o filme. Boa leitura!

Para o próximo encontro Ana Carla indicou o livro O Rio, do famoso escritor recifense João Cabral de Melo Neto, dono de uma extensa e louvável biografia.