“Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres. Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito.” (Maharal de Praga)
Meu primeiro grifo. Sempre questionei essa liberdade e Bonder me esclareceu com maestria. Ela vive dentro de nós. Somos almas vestidas de desobediência. Almas inquietas, transgressoras, livres. A imoralidade da alma consiste em movimentar o corpo, que é por natureza, acomodado.
O corpo enquadra-se nas tradições e a alma busca traí-las para podermos transcender. E transcendendo, evoluímos. Embora pareça um processo difícil, e de fato é, a parte mais complicada é firmar a transgressão e permitir ou possibilitar a transgressão dos que estão ao nosso redor.
Na transgressão, de acordo com Bonder, marcamos um novo segmento de nossas histórias individuais e coletivas. Quando nos esquivamos de transgredir, comprometemos nossa qualidade de vida e a possibilidade de continuidade de toda sociedade. Quando tomarmos consciência da importância das inúmeras possibilidades da transgressão, transformaremos os mundos.
E para os momentos de miopia, ele me deixou esta frase:
“...a vida saberá nos julgar não apenas pelas perversidades que acreditamos poder evitar, mas também pelas tolices que nos permitimos.”
Reflitamos!
P.S.: Em breve postarei uma imagem.