segunda-feira, 18 de abril de 2011

O que é nosso?


Diante de histórias impressionantes a que me tocou de uma maneira marcante foi a de An-Mei e Rose, mãe e filha que trouxeram em si a semente de uma geração, apesar da enorme distância entre elas.

Doar-se demais é não se dar o devido valor, temos que nos colocar. Temos que ser em um relacionamento. Isso é o que nos faz chamarmos de RELACIONAMENTO.  Tem que existir dois. A passividade faz com que a relação vire um monólogo, e ninguém quer relacionar-se para se sentir único.
Essa parte do filme retrata bem isso:

Você é como minha mãe. Nunca sabe o seu próprio valor. Até que seja tarde demais.
Imagem: Google
Eu lhe conto essa história porque fui criada à maneira chinesa. Foi-me ensinado a nunca desejar nada, engolir miséria alheia e para absorver minhas próprias amarguras. E apesar de eu ter ensinado a minha filha o oposto, ainda assim ela se tornou do mesmo modo. Talvez porque ela seja minha filha, uma menina. E eu sou filha da minha mãe e nasci uma menina. Todas nós como degraus de uma escada, uma após a outra, degrau acima, degrau abaixo, mas no final indo para o mesmo caminho.
Mas, não, assim não pode ser. Isso que você faz, é não saber o seu valor próprio. Isso não começou com você.
An-Mei falando para a sua filha Rose

Um comentário:

Anna Flávia disse...

Isso mesmo, Manu. Doar-se demais é não saber o devido valor. Fato.

E lembrei daquele texto que você leu pra gente sexta-feira passada.

Beijo