A história de Duda e Gaby precisa ser lida com a emoção. A razão só vai atrapalhar, garanto. Primeiro porque você não lê exatamente, mas devora. Segundo porque você também pode apreciar com mais calma, como se estivesse sorvendo o prazer que dá fazer amor com quem se ama. É incrível como Duda e Gaby fazem amor. E não estou falando quando a coisa já chega nos finalmentes (que são deliciosos, diga-se de passagem). Estou me referindo, principalmente, ao contato verbal, às insistências de Duda, aos desdenhos tão magneticamente bem fingidos de Gaby. Isso tudo faz parte do “fazer amor” dessas duas personagens.
Ler “Aquele dia junto ao mar” é sentir em universo ideal a realidade do bom relacionamento entre mulheres. O desejo, a paixão, a entrega, o amor. Tudo isso junto dá uma confusão danada na nossa vida. Confusão boa quando tudo termina bem. Mas até terminar ambas são colocadas em muitas provas. Duda experimenta a prova da insistência e a chatice de ser rejeitada pela mulher que ama. Gaby prova, com a insistência de Duda, a vida doce que teria ao lado dela. Mas, quando olha para o seu então presente, o sabor amargo dos seus dias toma-lhe novamente o paladar. É difícil.
Essas garotas precisam de forças. Forças para suportar os caminhos tortuosos que vão dar você vai ver onde. Forças para rever conceitos, tomar atitudes e também se resignar quando o melhor a fazer é não fazer nada. Essa é a grande mensagem do livro. Não desistir, mas também saber esperar. E muitas vezes a vitória só vem quando a gente aprende que é preciso aprender a esperar. A hora certa sempre chega e quase sempre não se guia pelo relógio da nossa vontade.
7 comentários:
Você tocou no ponto certíssimo: é preciso soltar a mão da razão para se deliciar. Para viver com prazer é preciso libertação!!
Perfeito, Leusa.
"A hora certa sempre chega e quase sempre não se guia pelo relógio da nossa vontade"
Gostei disso!
=)
Belo texto Leusa.
"Ler “Aquele dia junto ao mar” é sentir em universo ideal a realidade do bom relacionamento entre mulheres". Acho que foi muito por aí.
Bom dia, Leusa!
Lindona, quando você disse que Aquele dia junto ao mar estaria em debate, não imaginei que seria tão bacana essa experiência. Obrigada! Como te disse no e-mail, “A crítica (não destrutiva), é um impulso tremendo para a construção de novos trabalhos”. Eu, como sua companheira de profissão, percebi que todas as críticas foras respeitosas e bem interessantes (fomentaram a reflexão em mim). Espero um dia ter outro livro em debate neste blog.
Me chamou a atenção o seu comentário: “a história de Duda e Gaby precisa ser lida com a emoção. A razão só vai atrapalhar, garanto”. A racionalidade eu deixo para os livros de matemática. Rsrs
“Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, como as outras, ridículas. As cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas”, diz Álvaro de Campos (Sábio? Não, MESTRE!)
Você conseguiu, e isso é nobre! Escrevi em um próximo trabalho - ainda não defini o nome do livro. RS -, o seguinte: “beber do amor é infringir todas as regras da razão. Porque quem ama, por mais racional que seja, não consegue identificar essa cortina que separa a realidade da fantasia de que as pessoas sãs se referem”.
Obrigada por ter usado o coração para ler o meu livro.
Bjussssssss enormes
Karina Dias
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