Desafio danado: o que sai de Saint-Exupéry com Cristiana Guerra? Certamente produto prazeroso e difícil de unir, entretanto belo.
Reflexões de amor. Além de traços de vivências de amores não possíveis, trazem também percepções inúmeras de outras ordens.
Exupéry escreve a ela (a amada). E Cristina escreve a ele ( o broto do amor).
Sobre o valor d “os sorrisos, as palavras sem importância que são tão importantes” de Exupéry Guerra os vivencia e traduz “com ele eu me sentia segura para ser eu mesma. Eu me sentia à vontade para não saber. Amávamos nossas imperfeições. Ríamos delas. E assim as acolhíamos. Por serem nossas... o nosso sim era a cada dia... no amor fresco e leve... que “é preciso regar todo dia. Cuidar como planta frágil” pois o amor “é feito de faltas e presenças, nenhuma das duas pode faltar... é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E, ainda assim, fazer a mesma livre escolha... descobrir no olhar do outro que você que você foi escolhido de novo... O amor é feito de falta, mas não sobrevive sem a presença. O amor é feito de hoje... O amor interrompido no seu auge permanece bonito para sempre...”
Há desengano em Exupéry na fala do “mergulho num tempo vazio onde não tenho mais motivo pra sonhar” e de Guerra abrindo-se: “Eu temia estar vazia, incapaz de amar você (o filho)... troquei a dor da angústia pelo silêncio da saudade... medo de ver fugirem as palavras que me vinham naquele turbilhão...Queria mesmo era motivo pra não escrever.Para dar conta da morte, a gente arranca uma espécie de esquecimento, não da pessoa, mas da sensação que tinha ao lado da pessoa... “seu coração batendo dentro de mim é que me manteve viva”. A falta dele ocupa um espaço muito grande na minha vida.
E as definições dela, não podem deixar de ser postas:
• Afinidade... é o que deixa a sensação de estar levando a outra pessoa com a gente, aconteça o que acontecer...a capacidade de fazer o outro rir é outra deliciosa afinidade. Rir é o que faz a gente voltar a ser criança... quando uma pessoa tem humor ela sabe rir principalmente de si mesma - até nas situações mais difíceis.
• Surpresa é o que acontece pra nos mostrar que a vida não pode ser controlada.
• Falta é a luz de um flash nos cegando por um tempo.
• Lembrar é sentir de novo.
• Solidão: é quando você descobre que a única pessoa que conhece a sua alma já não está mais aqui.
• Passado é um lugar bonito para visitar de vez em quando. Não para morar.
Reflexões de amor. Além de traços de vivências de amores não possíveis, trazem também percepções inúmeras de outras ordens.
Cristina Guerra tenta traduzir nas 190 graciosas páginas de “Para Francisco” a realidade prática e emocional de quem perdeu o “par perfeito” nas vésperas do broto do amor se fazer vida. Exupéry se desnuda um pouco e denuncia as similaridades do Príncipe (o pequeno), com o homem (o criador). De Saint-Exupéry, são “roubados” escritos dos segredos do amor vivido em seu último ano de vida através das cartas à jovem casada de 23 anos.
Exupéry escreve a ela (a amada). E Cristina escreve a ele ( o broto do amor).
Se para Exupéry, “contos de fadas são a única verdade da vida”. Guerra reitera em outras palavras, traduzindo com beleza as graciosidades do seu conto com Guilherme: “seu bom dia era sempre um abraço apertado....ele acordava cedo, olhava para o céu e comemorava... nos raros dias em que tinha preguiça de acordar, esperneava na cama feito criança... Com seu pai eu tinha aquela sensação quase de alívio de quando a gente encontra o amor de verdade... Sua presença trazia delicadeza pra vida da gente... Seu pai vivia me dizendo coisas com músicas. Um jeito charmoso de dizer tudo sem se comprometer...”
Sobre o valor d “os sorrisos, as palavras sem importância que são tão importantes” de Exupéry Guerra os vivencia e traduz “com ele eu me sentia segura para ser eu mesma. Eu me sentia à vontade para não saber. Amávamos nossas imperfeições. Ríamos delas. E assim as acolhíamos. Por serem nossas... o nosso sim era a cada dia... no amor fresco e leve... que “é preciso regar todo dia. Cuidar como planta frágil” pois o amor “é feito de faltas e presenças, nenhuma das duas pode faltar... é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E, ainda assim, fazer a mesma livre escolha... descobrir no olhar do outro que você que você foi escolhido de novo... O amor é feito de falta, mas não sobrevive sem a presença. O amor é feito de hoje... O amor interrompido no seu auge permanece bonito para sempre...”
Há desengano em Exupéry na fala do “mergulho num tempo vazio onde não tenho mais motivo pra sonhar” e de Guerra abrindo-se: “Eu temia estar vazia, incapaz de amar você (o filho)... troquei a dor da angústia pelo silêncio da saudade... medo de ver fugirem as palavras que me vinham naquele turbilhão...Queria mesmo era motivo pra não escrever.Para dar conta da morte, a gente arranca uma espécie de esquecimento, não da pessoa, mas da sensação que tinha ao lado da pessoa... “seu coração batendo dentro de mim é que me manteve viva”. A falta dele ocupa um espaço muito grande na minha vida.
E as definições dela, não podem deixar de ser postas:
• Afinidade... é o que deixa a sensação de estar levando a outra pessoa com a gente, aconteça o que acontecer...a capacidade de fazer o outro rir é outra deliciosa afinidade. Rir é o que faz a gente voltar a ser criança... quando uma pessoa tem humor ela sabe rir principalmente de si mesma - até nas situações mais difíceis.
• Surpresa é o que acontece pra nos mostrar que a vida não pode ser controlada.
• Falta é a luz de um flash nos cegando por um tempo.
• Lembrar é sentir de novo.
• Solidão: é quando você descobre que a única pessoa que conhece a sua alma já não está mais aqui.
• Passado é um lugar bonito para visitar de vez em quando. Não para morar.
Não pude deixar de aspear tanto. Não soube como...
9 comentários:
Boa, Ana!
Ainda vou ler esse livro.
Complicado falar de coisas simples,né ?
Ou só eu sinto assim?
Mas gostei das pontuações!
É isso mesma, Ana! Lembrar é sentir de novo. Esses livros, principalmente o de Cristiana,foram muito intensos. O amor é um bicho teimoso!
Valeu Anna!
Aguardando o seu.
Vanessa, pode ter certeza que não vai se arrepender. Na verdade os dois são lindos. Sabendo antecipadamente que são leituras sobre o amor, se o tema agradar, go ahead!
Abraço.
Csri, não é só você não. Viu a quantidade de aspas que usei no meu né? rsrsrsrs
Freud explica...
Certamente Leusa. O livro de Cristina nos leva a reflexões inevitáceis. A maneira doce e poética aparentemente fácil que ela escreve é incrível fala desse "bicho teimoso" é tarefa para poucos.
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