quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

GRANDE FAMÍLIA: COM AMOR TODA ELA PODE SER UMA

Duas mulheres, dois filhos, uma família normal. Trabalho, escola, jantares familiares, crises de adolescentes, amizades adolescentes...

Gostei muito do tom de normalidade dado ao filme pela diretora Lisa Cholodenko. Chega desses clichês e da importância das crises de casamentos gays, muitas vezes evidenciadas nos filmes da temática, dando grifo ao preconceito, às dificuldades, etc e deixando de lado a potencial normalidade que pode ser vivenciada na criação amorosa e estruturada de um filho por parceiros (as) do mesmo sexo.

O filme pra mim trouxe muitas questões, que ao meu ver acabaram não podendo ser aprofundadas diante de tantas questões que tratou: casamento gay, inseminação, criação de filhos, direito dos filhos de conhecerem os doadores... enfim... pra mim, qualquer um desses aspectos já daria pano pra manga pra fazer de cada um deles, um filme.

Mas Lisa foi ousada e dirigiu tudo direitinho. Fica apenas um gostinho de quero mais em relação a alguns aspectos.

A polêmica maior pra mim foi a da traição mesmo. Porque a parte emocionante foi quando a traição se configura, como o retrato da família fica nítido, como há sofrimento, como os filhos tomam partido, como tenta-se preservar o núcleo familiar. Tudo que estava sendo enfocado, perde a importância e a preservação do amor, da família, a ênfase na união dos quatro se torna a prioridade.

Muito gostoso de ver. Vale a pena refletir.

8 comentários:

Anna Flávia disse...

Isso, Ana. Ficou um gosto de quero mais. Por mim, o filme viraria um seriado fácil! :)

Gostei muito!

Manuela Lins disse...

Vale muito a pena refletir...
Olha vi um documentário na HBO, muito legal!
Trata das formações familiares! Muito bom só vi metade e já adorei!
O nome é "A family is A family, is A family"
É assim meio repetitivo mesmo!
Vale a pena tb!!

Leusa Santos disse...

Realmente, a traição foi um ponto bem forte no filme.

Ana disse...

Duque, não conheço o documentário, mas o tema ainda é carente de produções.

Ana disse...

Leusa, pra mim a traição foi ponto central, apesar de os outros aspectos serem muito interessantes.
Como falei, pra mim daria vários filmes, rs.

Viviane Lima disse...

Não assisti ao filme, mas pelos comentários vejo que abordava assuntos bem interessantes. Traição, questionamentos sobre conceito de família, direitos e deveres...Bacana! Mais uma feliz indicação. Parabéns, meninas!

Unknown disse...

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