quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Minhas mães, meu pai e nosso vazio!



A família não convencional de Nic nem sentia que não estavam perfeitamente felizes. Havia ressentimentos, vazios e insatisfações para todos os lados. E o aparecimento de Paul, fez com que todos começassem a buscar a solução para seus "problemas". O amor, que após 20 anos de convivência, era demonstrado mais lentamente e em gestos simples, adormecia, e sobrou espaço para o egoísmo:


Joni e Laser passaram a gostar da ideia de conviver com um adulto mais leve, divertido e menos centralizador.



Jules  passou a entregar-se, sem esforço, ao novo olhar e ao novo prazer.


Paul, passou a cogitar a ideia de uma  vida nova com direito a mulher e filhos bem criados e prontos.



E, em meio a tudo isso, Nic só pensava numa forma de tirar Paul da vida de sua família para ela voltar a ter o controle da situação.


Trazendo para a realidade, fixando bem o pé no chão, concordaremos que todos tinham motivos que os fizeram caminhar naquelas direções. Refiro-me a todos mesmo, até a traição. Sei que não há justificativa, mas que há uma boa explicação, isso há.
E a traição (um dos pontos polêmicos no nosso encontro) foi essencial para que TODOS voltassem o foco para a família que estava desintegrando-se e enxergassem de fato o quê e quem era importante e essencial em suas vidas.
Não conheço quem chegou ao lugar certo sem caminhar em cima de seus erros.

5 comentários:

Ana disse...

" Não conheço quem chegou ao lugar certo sem caminhar em cima de seus erros."

Muito justo Csri.

Anna Flávia disse...

Arrasou, Glenda.

Leusa Santos disse...

Também adorei a frase final! Que tal se a gente criasse um espaço chamado REFLEXÃO e atualizasse semanalmente? Frases como essa de Glenda podem ser colocadas lá!

Manuela Lins disse...

"Não conheço quem chegou ao lugar certo sem caminhar em cima de seus erros."

=)

Viviane Lima disse...

Uau!!! Que frase!
Boa a idéia de Leusa, pessoal. Acho que seriam novos motivos para reflexão.

Beijos.