A família não convencional de Nic nem sentia que não estavam perfeitamente felizes. Havia ressentimentos, vazios e insatisfações para todos os lados. E o aparecimento de Paul, fez com que todos começassem a buscar a solução para seus "problemas". O amor, que após 20 anos de convivência, era demonstrado mais lentamente e em gestos simples, adormecia, e sobrou espaço para o egoísmo:
Joni e Laser passaram a gostar da ideia de conviver com um adulto mais leve, divertido e menos centralizador.
Jules passou a entregar-se, sem esforço, ao novo olhar e ao novo prazer.
Paul, passou a cogitar a ideia de uma vida nova com direito a mulher e filhos bem criados e prontos.
E, em meio a tudo isso, Nic só pensava numa forma de tirar Paul da vida de sua família para ela voltar a ter o controle da situação.
Trazendo para a realidade, fixando bem o pé no chão, concordaremos que todos tinham motivos que os fizeram caminhar naquelas direções. Refiro-me a todos mesmo, até a traição. Sei que não há justificativa, mas que há uma boa explicação, isso há.
E a traição (um dos pontos polêmicos no nosso encontro) foi essencial para que TODOS voltassem o foco para a família que estava desintegrando-se e enxergassem de fato o quê e quem era importante e essencial em suas vidas.
Não conheço quem chegou ao lugar certo sem caminhar em cima de seus erros.
5 comentários:
" Não conheço quem chegou ao lugar certo sem caminhar em cima de seus erros."
Muito justo Csri.
Arrasou, Glenda.
Também adorei a frase final! Que tal se a gente criasse um espaço chamado REFLEXÃO e atualizasse semanalmente? Frases como essa de Glenda podem ser colocadas lá!
"Não conheço quem chegou ao lugar certo sem caminhar em cima de seus erros."
=)
Uau!!! Que frase!
Boa a idéia de Leusa, pessoal. Acho que seriam novos motivos para reflexão.
Beijos.
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